O dia dos
fiéis defuntos para a Igreja católica é uma oportunidade de rezarmos
pelos entes queridos na busca da plenitude da vida diante da face de Deus.
Desde os primeiros séculos, os cristãos já visitavam os túmulos dos mártires
para rezar por eles e por todos aqueles que um dia fizeram parte da comunidade
primitiva. No século XIII, o dia dos fiéis defuntos passou a ser celebrado em 2
de novembro, já que no dia 1 de novembro era e é comemorada a solenidade de
todos os santos.
Dom Pedro Conti divulgou mensagem, no início
da semana, sobre as celebrações litúrgicas nos dias de Todos os Santos e
Finados. “No sábado,
contemplaremos a assembleia celeste, a “cidade” de todos os Santos. Para esta
“cidade”, nos lembra o prefácio, todos “caminhamos pressurosos, peregrinando na
penumbra da fé”. No domingo, lembraremos os nossos irmãos e irmãs falecidos,
numa comunhão que é de lembranças, saudade, laços interrompidos”, afirma o
Bispo de Macapá. A íntegra do artigo está em WWW.diocesedemacapa.com.br e em vários jornais locais impressos e
online.
Em Macapá as paróquias programam Missas em
diversos horários, nos três cemitérios da Capital. No mais antigo, atrás da
Catedral de São José, no centro da cidade, às 07h30, o Bispo de Macapá, Dom
Pedro José Conti, preside a celebração da Eucaristia, e visita o túmulo dos
padres sepultados no cemitério dedicado a Nossa Senhora da Conceição. Às 19h30
a Missa Dominical será celebrada no interior da Catedral do padroeiro São José.
O cemitério São José, o maior de Macapá, no
bairro do Buritizal, está na jurisdição da Paróquia Sagrado Coração de Deus,
que todos os anos programa Missas às 8h e às 17h, ao lado da Capela do
cemitério, como também, este ano, as Missas de Domingo, às 7h30 e 19h30, na
igreja Matriz, na avenida 1º de maio.
Na zona norte de Macapá, no cemitério São
Francisco de Assis, na BR 156, também duas missas deverão ser celebradas, às
7h30 e 17h30, de acordo com a Paróquia Nossa Senhora de Nazaré, com a igreja
matriz no bairro Brasil Novo. Os católicos sempre celebram aquilo que provém de
uma tradição, daquilo que é fruto de uma experiência de fé no seio da
comunidade cristã.
O professor de teologia da vida consagrada no
Instituto Regional para a Formação Presbiteral, do Regional Norte 2, que reúne
o Pará e o Amapá, Frei Ribamar Gomes de Souza, explicou ao blog de notícias da
comunidade Canção Nova: “Santo Isidório de Servilha chegou a apontar que o fato
de oferecer sufrágios e orações pelos mortos é um costume tão antigo na Igreja,
que pode ter sido ensinado pelos apóstolos”.
O Frei salienta ainda o significado do dia de
finados, que para o Catolicismo é uma data muito importante. "A
comemoração de todos os fiéis falecidos evidencia a única Igreja de Cristo
como: peregrina, purgativa e triunfante que celebra o mistério pascal",
disse ele.
Oscar Filho – Pastoral da Comunicação